De voyeur e fotógrafo...

Gorila, Virunga 1995
Gorila, Virunga 1995

Gianne, São Paulo 2002
Gianne, São Paulo 2002

Danni, Miami 1995
Danni, Miami 1995

Natália, São Paulo 2000
Natália, São Paulo 2000

Fabrícia, São Paulo 2002
Fabrícia, São Paulo 2002

Cássia, São Paulo 1995
Cássia, São Paulo 1995

Paulinha, São Paulo 1998
Paulinha, São Paulo 1998

Luana, São Paulo 2002
Luana, São Paulo 2002

Cássia, São Paulo 2002
Cássia, São Paulo 2002

Fernanda, São Paulo 1999
Fernanda, São Paulo 1999

Ana Cláudia, São Paulo 2002
Ana Cláudia, São Paulo 2002

Ana, São Paulo 2001
Ana, São Paulo 2001

Jenny, New York 1995
Jenny, New York 1995

Paulo, São Paulo 2002
Paulo, São Paulo 2002

 

O fotógrafo está para o voyeur assim como a objetiva está para o olho. O binômio,voyeur/fotógrafo, fotógrafo/voyeur, quanto mais completo, melhor a foto.

Aquela história da câmera na mão e idéia na cabeça só funciona se a idéia for muito boa. Caso contrário, o filme, a foto serão ruins.

JR Duran sabe disso. Está cansado de saber. Por isso, a força de suas fotos está na de suas idéias. No jeito de olhar. No voyeurismo. Às vezes explícito, outras, sutil, delicado.

Só um voyeur seria capaz de captar expressões de alma e de corpo reveladoras de sentimentos os mais variados.

As fotos que selecionei e diagramei falam dessas emoções, captadas no átimo do clique. Escolher entre 124 fotos da exposição JR Duran, reproduzidas no livro homônimo editado pelo Museu de Arte Brasileira, não foi fácil. Quando a beleza é uma constante é difícil optar. Limitei-me àquelas que por esta ou aquela razão tocaram-me.

Do olhar do gorila à expressão de gozo da modelo, viajei com prazer. Espero que você também o faça. Agora, se quiser curtir as fotos originais, as 124 estão expostas até dia 27 do corrente, no Museu de Arte Brasileira da FAAP.

Carlos von Schmidt
20 de abril de 2003 14horas20 

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