Sábado próximo, dia 12 de novembro o artes: fará quarenta anos. Três anos de Internet. Em 12 de novembro de 1965 o jornal foi lançado no Museu de Arte de São Paulo, MASP, à Rua Sete de Abril, 230, no prédio dos Diários Associados. 


Já escrevi que o primeiro vagido foi entre pinturas de Picasso, Van Gogh, Matisse, Toulouse-Lautrec, Leger e Gaugin. Havia também esculturas de Degas. 

O logotipo do jornal em caixa baixa e em negrito, o papel alta alvura, branquíssimo e encorpado, a impressão em preto, chamaram a atenção. Quando o jornal chegou às bancas e livrarias foi exposto com destaque. 

Os pessimistas de plantão e as eternas más línguas previram que não passaríamos da terceira edição. Passamos!

Fomos além, muito além. Fomos jornal, revista e hoje somos uma revista virtual. Há três anos estamos na Internet. O último relatório da Webalizer Version informa que em outubro o artes: foi acessado diariamente 359 (trezentas e cinqüenta e nove) vezes. Foram 11.140 (onze mil e cento quarenta) visitas durante o mês. 

Até ontem, sábado 5, esse número cresceu. 463 (quatrocentos e sessenta e três) acessos por dia. 2.231 (dois mil duzentos e trinta e um), em cinco dias. 

Internautas do Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, Chile, México, Estados Unidos, Canadá, Portugal, Espanha, Itália, França, Bélgica, Alemanha, Áustria, Polônia, Holanda, Suíça, Reino Unido, Suécia, Noruega, Finlândia, Austrália, Japão e Singapura acessaram artes:.

Ano passado quando completamos trinta e oito anos e dois de Internet publicamos algumas páginas sobre a ocasião. Hoje, quarentão, sentimos uma alegria enorme ao tomar conhecimento dos dados mencionados acima. 

Comemoramos os quarenta anos dividindo com você essa sensação gostosa de colher os frutos maduros e doces.

E me pergunto? Quem será que está lendo o artes: na Finlândia, em Singapura? Gostaria de saber. 

Dia 12 quando você acessar o artes: terá duas surpresas. A capa mudou. As imagens estão ligadas às pessoas e fatos que de uma maneira ou outra chamaram nossa atenção. Participaram da nossa vida, da vida do artes:.

A segunda é uma nova seção, Links. Através desses links você poderá acessar museus do Brasil e do mundo. Estamos visitando sites de galerias brasileiras e do exterior. Breve também poderão acessá-las. 

Agora são 13 horas e um minuto. Hoje é domingo, dia de cachimbo, cachimbo é de barro, bate no jarro, jarro é fraco, cai no buraco, buraco é fundo, acabou-se o mundo. 

A frase que cantava em criança, quando escrevi hoje é domingo, surgiu naturalmente. Deixei-a fluir. Fumei muitos cachimbos, o artes: está aí e o mundo não acabou. 

São Paulo, 6 de novembro de 2005 13H12 Carlos von Schmidt